segunda-feira, 27 de abril de 2020

Professor de Geografia Edson Fossatti Goncalves

O ENSINO DA GEOGRAFIA



O texto abaixo traz uma excelente visão acerca do ensino de geografia, especialmente seu papel na formação do cidadão para que este seja conhecedor do mundo enquanto ambiente do desenvolvimento humano bem como sua relação com os recursos naturais.

Edson Fossatti Goncalves
Professor de geografia

Um passeio histórico geográfico

O Ensino de Geografia


Autor: Leonardo de Menezes Moura e Péricles Gomes da Silva

Vivemos na sociedade do conhecimento, logicamente que algumas diferenças são perceptíveis; dentre países, desde o desenvolvimento a possibilidade de acesso ao conhecimento e à informação. O mundo contemporâneo nos demanda uma formação e uma atualização profissional permanente, que possa alcançar quase todos os aspectos produtivos, dentro de um mercado de trabalho complexo, mutável, flexível e imprevisível, junto a um ritmo de transformações aceleradas que nos obriga a estar aprendendo sempre coisas novas.
Nossas necessidades de aprendizagem nos direcionam a uma dedicação coerente, para adquirirmos conhecimentos culturalmente relevantes para nossa inserção social, relacionando-as ao âmbito de nosso crescimento e sociabilidade profissional.
Estamos direcionados a construir novos desafios, para que possamos compreender e estabelecer alternativas para crise civilizatória global, dentro de um contexto de construção e inovação de paradigmas nas sociedades, na ciência, na educação, na ética, entre outros âmbitos. Ou seja, estamos direcionados ao desafio de encontrar novos caminhos para a apropriação e produção dos conhecimentos. Desde então podemos notar a importância, mais do que nunca da geografia, para nos auxiliar numa interpretação crítica deste novo mundo, destes novos desafios, reorganizando nossa forma de percepção e análise, dentro de uma geografia global coerente. Unindo a educação à vida, procurando estreitar nossa relação com a sociedade e com o ambiente, que é nossa realidade.
O papel da geografia como da história é de incentivar alunos e professores a pensar melhor, sobretudo o que ocorre em seu cotidiano, sendo em seu país ou no mundo.Este direcionamento do novo pensamento geográfico vai de encontro aos professores que, necessitam preparar aulas contendo assuntos interativos e diversificados.
Então se faz importante o professor captar e fornecer ao aluno, as informações básicas e elementares para um acesso amplo ao conhecimento geográfico, para que de forma mais fiel e precisa, o aluno possa interpretar a realidade que o cerca. Todo enfoque geográfico para temas relevantes como: socioeconômicos, políticos e ambientais, tendo a globalização como um fio condutor, para que possamos despertar mais conhecimento e maturidade, além de adquirirmos experiência para analisarmos assuntos complexos como a própria globalização.
Necessitamos compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
Precisamos partir de uma concepção de geografia como ciência humana, e do espaço geográfico como espaço social, resultado da progressiva humanização da natureza. O professor José William Vesentini; destaca: "Pensamos que um dos objetivos centrais do ensino de geografia é contribuir para a formação de cidadãos, e que o exercício da cidadania pressupõe a critica". Nesse sentido, evitamos sugerir caminhos pré-estabelecidos, pois o desenvolvimento do espírito crítico não se confunde com a doutrinação. O conhecimento dos conteúdos geográficos, vão além da sala de aula, do professor e de seu material didático. A quantidade de informação que dispomos; faz-se presente dentro da responsabilidade conceitual, em que todo conteúdo destacado precisa de base e critérios para não se tornar vazio e irrelevante; mas envolvido com tudo que nos cerca e direcionado à sociedade e o que se passa com ela, diversificando condutas e ao mesmo tempo trabalhando as transformações vigentes. A geografia não é uma disciplina enfadonha e decorativa; pelo contrário, ela se faz presente dentro de uma dinâmica social pensando e repensando o espaço, as transformações em que nele ocorre, e preocupa-se em direcionar seu pensamento para o ser humano e seus relacionamentos, seja homem/natureza, homem/sociedade, seja esta qual for. Todas as informações que nos chegam, servem como ferramentas para análise e reflexão, para que possamos ultrapassar fronteiras, buscar outras formas de conhecimentos, fazer novas abordagens e aprofundar nosso interesse.
O significado conhecimento ultrapassou, há muito tempo, as fronteiras da sala de aula e os conteúdos dos livros didáticos. Como exemplo podemos notar que as transformações decorrentes no planeta voam de minuto a minuto, são velozes, não cabendo tempo à atualização do livro didático no mesmo instante, assim, toma como ferramenta uma abordagem profunda de todos os acontecimentos e, o interlocutor neste caso o professor necessita estar atento e atualizado com os fatos.

Autor:

O texto acima traz uma excelente visão acerca do ensino de geografia, especialmente seu papel na formação do cidadão para que este seja conhecedor do mundo enquanto ambiente do desenvolvimento humano bem como sua relação com os recursos naturais.

Edson Fossatti Goncalves


segunda-feira, 20 de abril de 2020

ENSINO DA GEOGRAFIA

Abaixo um interessante artigo sobre os desafios no ensino da geografia

A GEOGRAFIA E SEUS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO




Geografia nas escolas: suas principais dificuldades, mazelas e soluções.
Introdução:
 O presente artigo tratara a respeito do  ensino de geografia nas escolas, suas principais dificuldades, mazelas e soluções. É importante destacar que os acontecimentos exógenos refletem diretamente na escola. As mudanças políticas principalmente a passagem de uma ditadura para um regime democrático, por exemplo, atingem em cheio as formas de ensino, já que, as instituições seguem a uma lógica governamental. Além disso, os fatos são interconectados, criando uma espécie de efeito domino, onde uma instância influencia outra. Edson Fossatti Goncalves
A geografia é uma disciplina vista por muitos como chata, inútil e como pura decoreba, porém com a metodologia de ensino correta essa realidade pode mudar. O objetivo desse artigo é destacar essas práticas, e propor uma nova metodologia de ensino, visando à formação do aluno critico e com autonomia de pensamento. As inovações da área de geografia devem ser acompanhadas por melhorias da estrutura escolar e o aumento da verba para a educação .
Além disso, existem fatores endógenos particulares que influenciam a educação. Cada escola têm professores e maneiras de atuar diferentes, mesmo uma escola do ensino público municipal apresenta diferenças umas em relação às outras, sendo essa diferenças responsável por uma melhor ou pior qualidade de ensino. Assim, o  trabalho do profissional da educação, a forma que a escola se organiza e a estrutura e distribuição de verba da mesma são fatores importantes a serem destacados.
A relação aluno/professor, os métodos didáticos, a relação saber/aprendizagem também fazem diferença. A forma com que o professor lida com os alunos gera resultados diversos. Um bom mestre pode incentivar o interesse e criatividade de seu educando, fazendo com que ele crie gosto pela disciplina, assim como um educador desacreditado, desmotivado e desorientado pode fazer com que o aluno crie desinteresse pela disciplina. Dessa forma, veremos a seguir o porquê que a geografia muita das vezes é trata como uma disciplina chata, decorativa e sem utilidade. Edson Fossatti Goncalves
Palavra-chave-  Geografia, Nova geografia, educador, ensino/aprendizagem.
O ensino clássico da Geografia.
A geografia foi tratada por muito tempo como uma disciplina em que se estudava um pouco de tudo, mas que não se aprofundava em nada, e não se chegava a lugar nenhum. Com isso, os alunos tinham apenas que decorar suas coordenadas, os países, regiões, nomes de rios, biomas e entre outros. E não compreendiam a utilidade desse conhecimento. Para que devo saber esses nomes e localizações? De que isso me será útil? É preciso apenas decorar para passar de ano?
Assim, os alunos não conseguiam estabelecer conectividade da disciplina com suas vidas, essa desconectividade faz com que os achem a geografia uma disciplina inútil e chata. É importante destacar que todo o conhecimento científico possui conexão com as vivências de um ser, basta apenas interligar essas informações, partindo da realidade vivida por essas pessoas. Despertar o interesse de crianças, jovens e adolescentes para o conhecimento empírico não é uma tarefa fácil, principalmente com as novidades tecnológicas que insistem em tirar a atenção deles. É comum o professor estar dando aula e um estudante mexendo no celular escondido, então fica a dúvida, como prender a atenção dos adolescentes? Edson Fossatti Goncalves
Muitos professores, por exemplo, de física criam fazem experiências científicas com os alunos fazendo com que eles estabeleçam relação entre seu cotidiano e o conhecimento empírico, dessa forma, muitos físicos fazem os alunos criarem pequenos motores, transmissores de energia e entre outros. É obvio que nem sempre a aula poderá ser dessa forma, o conteúdo descritivo os cálculos também serão necessários, mas uma aula prática fará com que o aluno enxergue a disciplina de outra forma. Esse tipo de atividade despertar o interesse e criatividade dos alunos na área de física, a seguir veremos o que pode ser feito dentro da geografia.
A nova Geografia Escolar.
A nova geografia escolar seria interligada com todos os seus ramos de conhecimento, isto é, tanto físicos como humanos. Um dos grandes problemas da geografia clássica é a fragmentação das instâncias, os alunos estudam tudo separadamente, obtendo uma visão fragmentada do todo. Dessa forma, muitos professores ensinavam geografia de maneira separatista, como por exemplo,o estudo em tópicos relevo, população, clima, vegetação e entre outros. Com isso,  os alunos não conseguem conectas os fatos, e ver que a vegetação só é daquela forma porque o clima permitiu e que a população só esta naquela dimensão quantitativa porque as qualidades naturais qualitativas permitiram.
Dessa forma, partindo do princípio da conectividade, o professor pode desenvolver diversas atividades e prendem a atenção dos alunos e despertam a sua criatividade. Assim como o professor de física desenvolve experiências, um professor de geografia também pode desenvolvê-las. Existem diversas possibilidades, a produção de filtros naturais, pluviômetros, composteira, materiais artesanais feitos com matéria reciclado ou naturais, além de pequenas hortas. O professor de geografia tem diversas possibilidades para atuar e fazer com que o aluno se interesse por essa disciplina magnífica. Edson Fossatti Goncalves
O professor de Geografia é um privilegiado porque poder fazer instrumentos interessantes e trabalhos de campo., Em locais ricos de uma beleza natural para estudar a área ambiental ou pode fazer visitas a locais históricos, museus ou até mesmo fazer um trabalho de campo em um espaço urbano para compreender a estrutura, as formas e as funções dos fixos e fluxos da cidade. Com isso, a uma gama de locais em que a geografia pode atuar, privilegiando esse educador que pode transitar por todos esses espaços geográficos. Edson Fossatti Goncalves
É importante destacar também que a geografia é uma matéria onde o efeito visual deve ser bem usado. As ilustrações podem despertar o interesse dos alunos, pois como diz o ditado popular “uma imagem vale mais que mil palavras. Tanto em relação aos fenômenos físicos da natureza, como urbanos e socioeconômicos a imagem garante alguns minutos de atenção quase que automáticos dos alunos. Na atual sociedade em que se vive, as imagens falam por si mesma, na TV, no computador, nas propagandas e ilustrações em todo tipo de material que se usa. Por isso, o professor deve se aproveitar da lógica da sociedade do espetáculo para dar suas aulas, e conseguir garantir o interesse dos alunos. Edson Fossatti Goncalves
A geografia deve fazer o uso da imagem e da ilustração obrigatoriamente, no estudo dos mapas e cartas. O uso do mapa é indispensável na geografia, os alunos precisam reconhecer os territórios e regiões, para ter uma base de localização, sem essa base, os fenômenos que acontecem no mundo não serão compreendidos, pois é preciso saber, por exemplo, que devido a localização dos E.U.A fora do continente Europeu, ele foi o país que saiu quase que ileso da segunda guerra mundial , enquanto os países da Europa ficaram destruídos, e dessa forma os E.U.A saiu em vantagem , e pode financiar a reconstrução dos países europeus e assim se tornar uma grande potencia mundial.Edson Fossatti Goncalves

O professor de da nova Geografia escolar deve romper com o distanciamento da realidade vivida e a estudada. O professor deve iniciar os estudos dos alunos a partir da realidade vivida por eles, assim quando se for estudar os fenômenos urbanos, por exemplo, o professor pode pedir para que os alunos façam uma análise de sua própria rua, de seu próprio bairro e sua própria casa.  O educador deve sempre tentar remeter o ensino da geografia ao cotidiano dos alunos, sempre buscando a memória das vivencias dos próprios educados. Assim , quando forem estudar fenômenos climáticos o as vivencia dos alunos, como as chuvas de fim de ano que acontecem sempre causando catástrofes no Rio de Janeiro podem ser analisas de início.

Acesse o artigo completo em:

Aula: Movimentos da Terra. Prof. Edson Fossatti Goncalves

  Ele realiza uma série de movimentos envolvendo a órbita em torno de si mesmo, ao redor do sol, em conjunto com a Via Láctea e com o própri...